O Financial Times ameaçou abandonar a venda de conteúdo digital para o tablet iPad por divergir da Apple quanto à forma de comercialização das assinaturas. Nesta segunda-feira, representantes do jornal – com sede no Reino Unido – disseram que a intenção da empresa é continuar vendendo assinaturas para sua versão digital para iPad diretamente aos leitores. A estratégia vai contra a orientação da Apple para que todo o relacionamento com os clientes seja feito através de sua loja de aplicativos, a App Store.
"Não queremos perder nosso relacionamento direto com os assinantes. Esse é o cerne de nosso modelo de negócios", disse Rob Grinshaw, diretor executivo do site FT.com, em entrevista à agência de notícias Reuters. Apesar de esperar um resultado positivo das negociações com a empresa de Steve Jobs, ele fez questão de lembrar que a distribuição do jornal pelo tablet não é a única opção disponível. "Se um canal não combina com o nosso modo de fazer negócios, existem muitos outros disponíveis para nós".
Após o lançamento do The Daily, o primeiro jornal exclusivo para tablets, a Apple decidiu lançar um novo modelo de regras para a assinatura de conteúdo digital – como jornais, revistas, filmes e músicas. O ponto principal do documento é a forma de divisão dos lucros entre o desenvolvedor, o dono do conteúdo, e o revendedor, no caso, a loja virtual da Apple, a App Store. “Nossa filosofia é simples. Quando a Apple traz um novo consumidor para o aplicativo, ficamos com 30% do valor. Se o desenvolvedor trouxer o cliente, ele fica com 100%”, disse Steve Jobs, CEO da empresa, em fevereiro de 2011. A companhia não proíbe a venda de assinaturas fora de seu ambiente virtual, mas incentiva “que os responsáveis pelas publicações façam ofertas iguais ou melhores dentro dos aplicativos". "Assim, os consumidores poderão fazer a assinatura com apenas um clique”, afirmou o executivo.
Além do controle sobre a divisão dos lucros, a venda de assinaturas de conteúdo digital via App Store dá à Apple acesso à base de dados dos assinantes, o que o Financial Times pretende proteger. O Financial Times atribui grande valor ao seu relacionamento direto com os clientes, o que permite a personalização de publicidade e produtos para sua audiência. Por esse motivo, a publicação vem resistindo aos esforços da Apple para canalizar o processo de assinatura via App Store. Hoje, o número de assinantes pagos de sua versão digital – incluindo iPad e sites – chega a 590.000, contra os 440.000 da versão em papel.
O pessoal da Financial Times esta com toda razão ate porque os administradores da Aplle estão fazendo algumas manobras e se esquivando para não dividir o lucro, criando estratégia paralela afim de se fortalecer.
Vale a pena ressaltar a importância do relacionamento com clientes e isso que esta pesando por que a empresa que oferece o conteúdo esta insatisfeita com o modelo de negocio apresentado e diluído pela Apple e notório que a insatisfação esteja dominando os executivo da empresa.
Fonte :Veja
Considerações:Empresa S/A
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