14 de abr. de 2011
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, defendeu nesta quinta-feira (14) a substituição do fator previdenciário por uma outra forma de cálculo para a concessão de aposentadorias. Segundo ele, não há no governo uma definição sobre mudanças no fator previdenciário.
“O governo ainda não tem uma conclusão, um projeto que leve a essa alternativa tendo em vista que o fator previdenciário representa um ganho de R$ 10 bilhões. Eu acredito que exista alternativa que poupe mais o previdenciário desse sacrifício, que represente o fator, que além do mais, não é muito transparente”, disse.
Para o ministro, o fator previdenciário "não pode ser substituído simplesmente". Segundo ele, é preciso "achar uma alternativa melhor.
O fator previdenciário reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos, no caso de homens, ou 60, no caso das mulheres. O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e 30 para mulheres. Segundo Garibaldi, o fator é visto como “maldito” pela  maioria dos aposentados.

Expansão
Garibaldi Alves afirmou que o plano de expansão de agências da Previdência não deve ser prejudicado pelos cortes no orçamento. "Estamos procurando encontrar para a Previdência uma situação que nos poupe de um corte mais severo em relação ao plano de expansão [de agências]", disse.
"Houve um corte geral nos nossos recursos e precisamos fazer com que o corte atinja mais [despesas de] custeio do que o investimento, mesmo sabendo que para montar as agências, equipá-las, você tem que recorrer ao custeio. Eu diria que a Previdência vai ser poupada e eu acredito na sensibilidade da presidente Dilma Rousseff", afirmou.
"Acredito também que a Previdência, como fator de grande inclusão social, não deixará de ter essas novas agências", disse. De acordo com o minstro, a meta do governo é construir 720 novas agências. "Pretendemos chegar a 720 novas agências. Vamos fazer todos os esforços para chegar a essa meta ambiciosa".
O ministro falou ainda sobre a formalização de mais de um milhão de empreendedores individuais no Brasil. Segundo ele, o governo tem como meta formalizar mais 500 mil empreendedores individuais. Garibaldi disse que o governo vai continuar a divulgar para os trabalhadores as vantagens de integrar o mercado formal.
Fonte : g1.globo

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